Pelos padrões do IBGE – que contabiliza apenas os estabelecimentos com 10.000 ou mais galinhas poedeiras, comerciais e reprodutoras – com esse aumento o volume produzido no período ficou em pouco mais de 960 milhões de dúzias, retrocedendo em relação ao que foi registrado nos dois trimestres anteriores (2º semestre de 2019).

Ao divulgar esse resultado, o IBGE observou também que, comparativamente ao trimestre anterior – o quarto de 2019 – a produção inicial deste ano recuou 2,5%. Mas no caso dos ovos é preciso considerar que a postura é praticamente diária, independentemente do número de dias do mês. Isso considerado, o volume médio real do período, mesmo tendo decrescido, recuou menos de 1,5% em relação ao trimestre anterior.

Com esse último resultado, a produção acumulada nos últimos 12 meses, da ordem de 3,865 bilhões de dúzias – pouco mais de 46 bilhões de unidades – registra aumento de 5,19% em relação a idêntico período anterior.

A ressaltar, como foi dito acima, que no levantamento do IBGE são abrangidas poedeiras comerciais (ovos de consumo) e reprodutoras (ovos férteis). Como é preliminar, o resultado atual ainda não traz essa individualização. Porém, os levantamentos anteriores mais recentes apontaram que apenas 20% da produção brasileira de ovos se destina à incubação. Se esse índice se mantiver, o total de ovos de consumo ficou pouco acima dos 37 bilhões de unidades. Mas, a esse propósito, é melhor aguardar os dados definitivos e completos do IBGE.