Normas para treinamento de abate humanitário são publicadas
O abate humanitário é exigência da União Européia, um dos principais compradores dos produtos cárneos do país.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou
no Diário Oficial da União a Instrução Normativa n°12, com as normas de
credenciamento para treinamento em manejo pré-abate e abate de animais.
O treinamento é necessário para obter certificado de aptidão dos
responsáveis pelo abate humanitário com fins comerciais.
O abate humanitário é um conjunto de diretrizes técnicas e
científicas que garantem o bem-estar do animal, desde o embarque na
propriedade até o o frigorífico, evitando maus tratos, negligência e
reduzindo perdas na cadeia produtiva.
Segundo a coordenadora–geral de Agregação de Valor da Secretaria de
Mobilidade Social, do Produtor e Cooperativismo (SMC), Charli Ludtke, “o
objetivo da IN é credenciar entidades para ministrarem cursos de abate
humanitário e, dessa forma, manter o monitoramento da qualidade dos
treinamentos, com a adequada formação e distribuição de material
didático. Isto possibilitará contar com um maior número de equipes
capacitadas nos estabelecimentos de abates”.
O credenciamento de entidades para abate humanitário é exigência da
União Européia (UE). A UE é um dos principais compradores dos produtos
cárneos do país. Charli Ludtke disse que essa prática tem avançado nos
últimos anso. “Desde 2008 já capacitamos mais de 10 mil profissionais de
frigoríficos que têm inspeção oficial.
Quanto ao mercado interno, os critérios serão os mesmos. Buscar a
harmonização. Nosso foco é reduzir os problemas ocasionados pelo manejo
incorreto e fornecer à mesa do consumidor, um produto de qualidade
produzido de forma sustentável”.
Os procedimentos de manejo no pré-abate e abate de animais para o
consumo, não podem ser ignorados, assim como bem-estar animal em todas
as etapas. Se realizado de forma incorreta, perde-se na lucratividade,
uma vez que, estressados podem produzir cortes de carnes com defeitos,
lesões e fraturas. Os interessados devem procurar a Superintendência
Federal de Agricultura do seu estado para maiores informações.
FONTE: MAPA